terça-feira, 16 de abril de 2013

02 – Os garotos estão por todas as partes!



 

            À loja

            - Kaho-chan, passa lá em casa depois do meu trabalho para nós jogarmos videogame? – perguntou Misaki à amiga.

            - Tá bom. Apareço lá para umas 08h30 da noite. – respondeu Kahoko.

            - Tem compromisso para hoje?

            - Sim, esses dias eu estava andando pela rua e vi que estavam contratando na Love Toys, mas não tive coragem entrar. Só que hoje eu vou lá disputar pela vaga.

            - Nossa, que legal. Vai sim amiga e boa sorte.

            - Obrigada. E quanto ao seu trabalho?

            - Vai bem. Eu gosto de trabalhar lá.

            - Só não entendo porque você não quer que ninguém descubra sobre o seu trabalho, já que você tanto gosta.

            Misaki olha para os dois lados antes de falar para certificar que ninguém está ouvindo, e diz:

            - Posso não ser a presidente do conselho estudantil, mas tenho uma reputação a zelar como representante de classe. O que os outros alunos iriam pensar de mim se descobrissem que eu trabalho em um Game Burger? – ela põe as mãos no rosto, preocupada. A seguir olha nos olhos da amiga. – Kaho-chan, me prometa que você nunca vai contar isso a ninguém!

            - C-claro que não.

            - Ufa! – desabafou Misaki. – Então eu vou indo trabalhar. Até mais, Kaho-chaaan!

            - Hihihi, até mais Misa-chan!

Na entrevista...

            - Coragem, Hino. – pensou ela a si mesma e entrou.

            A loja era ampla, cheia de brinquedos e animais de pelúcias. Ela segue para o caixa em busca do proprietário para a vaga de vendedora. Avista alguém de costas e então diz:

            - Com licença.

            A pessoa que anteriormente estava de costas virou-se e olhou para Kahoko com atenção. Kahoko viu que era um garoto e que ele estava usando uma touca de coelhinho e soltou uma risada baixa.

            - Do que você está rindo, senhorita? – indagou ele com um sorriso.

            - Desculpe-me, mas você não colocou sua touca do lado certo.

            - O quê? – perguntou ele surpreso.

            - Você colocou as partes rosa para fora e elas são para dentro. Deixe-me ajudá-lo. – com a permissão dele ela ajustou a touca corretamente em pôs em seu lugar. – Prontinho.

            Ele sorriu e perguntou:

            - Você veio pela vaga?

            - Sim.

            - Ótimo, está contratada.

            - Hã? Mas... – disse ela confusa.

            - Não se preocupe, eu também sou responsável para contratar a pessoa dessa vaga, até porque a contratada vai trabalhar comigo.

            - Mas eu nem tenho muita experiência...

            - Shhh – sonorizou ele levando o dedo indicador aos lábios na vertical em sinal de silêncio e sorrindo concluiu: - já está contratada e ponto.

            Ela soltou um largo sorriso.

            - Muito obrigada. E quando eu começo a trabalhar?

            - Agora mesmo. – ele ergueu uma das mãos com outra touca de coelhinho.

            Ela se aproximou, pegou a touca e a pôs.

            - Qual é o seu nome? – perguntou ele. – Já que vamos ser parceiros de trabalho eu preciso saber o seu nome.

            - É Kahoko Hino, e o seu?

            - Sebastian Michaelis.

            - Britânico?

            - Sim, me mudei para cá tem alguns meses e só consegui trabalho aqui. – ele se aproximou dela e falou baixo: - Cá entre nós, eu não gosto de trabalhar aqui.

            - Aqui parece ser um bom lugar, mas por que você me escolheu?

            - Preciso mesmo responder?

            - Sim. – respondeu ela curiosa.

            - Meu chefe me disse assim “Sebastian, deixo a seu critério a escolha de sua companheira, mas você deve escolher alguém que tenha e entenda de fofura”, e eu como não sei nada disso, percebi que você deve ter essa fofura quando acertou a minha touca e então te contratei.

            - Obrigada, não vou te decepcionar.

            - Mas tem uma condição. – disse ele com um sorriso maquiavélico.

            - Qual? – disse ela assustada.

            - Você atende os clientes a partir de agora. – respondeu ele com vergonha nítida de sua aparência com a touca que, segundo ele, mancha a sua reputação.

            - Tudo bem. – disse ela sorrindo.

Às 8:32 na casa da Ayuzawa

            - Dessa vez eu vou conseguir te derrotar seu chefe horrendo! – disse Misaki sentada no sofá usando um pijaminha e segurando bruscamente o joystick – Não consegui me concentrar no trabalho hoje pensando em como iria te derrotar. Você não vai conseguir desviar do meu golpe especial.

            Assim que o videogame sinaliza “Fight!”, simbolizando o começo da luta, Misaki aperta os botões freneticamente, criando um ambiente tenso e escuro até que se ouve um “You Lose”.

            - Nãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaao! Maldito! Eu não me rendo tão fácil assim!

            17 “You Lose”s depois...

            - Ai, só mais um pouco... Um último soquinho! Vai Xiaoyu-chan!

            Alguém bate na porta.

            - Haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! – ouve-se um “You Win” do jogo – Toma! Toma! Toma! Engole essa! – alguém bate na porta novamente – Ah! Deve ser a Kaho-chan.

            Misaki levanta com o joystick na mão comemorando rumo à porta, então gira a maçaneta e a chuta para abri-la gritando:

            - Kaho-chan, eu conse...! – Ela olha para a pessoa que batera na porta paralisada.

 
            Então fala com um tom de descrença e de desânimo:

- Ah não, só pode ser brincadeira. O que você está fazendo aqui, Raito?!

            Ele não responde, mas desvia seu olhar que mirava no rosto dela e que agora vai para o seu pijaminha. Ela percebendo o desvio, esconde-se atrás da porta.

            - Eu perguntei o que você está fazendo aqui! Como sabe onde eu moro? – indagou ela mais uma vez.

            - Unm... Naquela hora em que você se esbarrou em mim acabou pegando a minha apostila por engano e eu fiquei com a sua.

            - Eu não esbarrei em você, você que entrou na minha frente. – retrucou ela.

            - Enquanto você corria...

            - Já te disse que eu não estava correndo!

            - Eu não me importo, só quero a minha apostila de volta.

            - Espere um minuto.

            Ela saiu correndo, subindo as escadas em direção ao quarto, abriu sua bolsa escolar e conferiu se a apostila que ela estava era realmente do Raito. Conforme ele falara antes, o nome dele estava escrito na apostila, mas antes dela descer e devolver a apostila ela abriu-a localizou uma parte em particular e anotou-a em um papel à parte, após isso ela desceu em direção ao garoto que a aguardava atrás da porta.

            - Aí está a sua apostila. – disse ela atirando a apostila na cara dele.

            Ele pegou a apostila antes que ela caísse do rosto e comentou com ironia:

            - Como você é gentil.

            - Você não sabe o quanto. – retrucou ela com mais ironia ainda. – Agora devolva a minha apostila.

            - Com prazer. – respondeu ele soltando um sorrisinho de lado maquiavélico, levantando a tampa da lata de lixo da casa dela e jogando a apostila lá dentro.

            Ela imediatamente saiu da proteção da porta de sua casa e foi direto para a lata de lixo lamentando o acontecimento.

            - Ah não, minha apostila.

            Raito deu as costas para ela indo embora. Até que por fim comentou:

- Estamos quites.

Misaki olhou para ele e pensou: “Raito seu maldito, maldito, maldito, eu odeio você, um dia você me paga, maldito, maldito”. Depois de resmungar algumas coisas, ela pegou a apostila e levou-a para dentro, ainda lamentando.

O celular dela tocou uma melodia destinada exclusivamente para SMS, então ela foi checar. A mensagem dizia:

“Misa, desculpe pela demora, mas não vou poder ir à sua casa hoje. Consegui a vaga de emprego e para a minha surpresa tive que começar a trabalhar hoje mesmo e pelo jeito ficarei até mais tarde aqui. Nos vemos amanhã na escola. Kaho.”

Misaki sorriu, feliz pela amiga, mas depois fez uma cara de desprezo ao lembrar-se do episódio de hoje envolvendo Raito. Assim, ela subiu para o seu quarto para fazer as lições.

Abriu a apostila e foi até a escrivaninha pegar uma caneta e viu o papel ao qual anteriormente anotara algo extraído da apostila de Raito. Pegou o papel, abriu e riu maleficamente, onde comentou:

- Sim, Raito, agora sim estamos quites. Você tem o meu endereço e eu tenho o seu. Hahaha.

 

Bom dia!

- Mio-san? – chamou Taiga depois de bater na porta da casa de Mio Akiyama.

- Aisaka-san? – saiu ela de casa já arrumada para ir à escola. – Você veio mesmo!

- Eu disse que viria, só que hoje é para irmos à escola juntas. Vamos?

- Claro!

Então as duas começaram a andar pela calçada e a conversar.

- Mas então, você gostou da livraria? Comprou o que queria? – perguntou Taiga.

- Sim. Eu estava com vontade de ler um livro, por isso quis passar lá.

- Sabe, os representantes de classe são responsáveis por cuidar de uma sala específica. A minha é a biblioteca, então...

- Sério, Aisaka-san? Que incrível!

- Quando estiver interessada em ler algum livro já sabe.

- Obrigada.

- Unn... Mio-san? – disse Taiga. – Você poderia me fazer um favor?

- Claro. Qual?

- Poderia parar de me chamar de Aisaka? E-É que eu gostaria que você me chamasse de Taiga.

- Não tem problema? – perguntou Mio.

- Não, afinal, somos amigas.

- Tudo bem, Taiga-chan. – respondeu Mio com um sorriso.

- Obrigada, M-Mio-chan.

Elas sorriram e então olharam para os dois lados antes de atravessar a rua. Assim que chegaram à próxima calçada, iniciou-se uma nova conversa.

- E o que você está achando do nosso colégio? – indagou Taiga à Mio.

- É lindo, parece um palácio. Os outros alunos são bem hospitaleiros e amistosos.

Taiga fez questão de virar o rosto e olhar para Mio para fazer a próxima pergunta, onde soltou um sorriso de canto, pretensioso.

- E quanto aos meninos? Algum te interessou?

- N-Não, não prestei atenção nisso, até porque não conversei com muitos garotos.

- Nem na vizinhança? – arriscou Taiga numa ultima tacada.

- B-Bom, na livraria conheci um garoto que se chamava Ukyo. Ele tinha o cabelo bem comprido e esverdeado, foi muito simpático comigo e me ajudou com os livros.

- Ukyo? Hum... Esse nome não me é estranho... – comentou Taiga olhando ao nada e com a mão no queixo, pensativa.

- Mas e quanto você e o Xerxes? – perguntou Mio.

- O-O-O quê?! N-Não tem nada entre mim e ele, ele é só um desgraçado folgado que pega no meu pé desde que entrei no colégio.

- S-Sério? – indagou Mio preocupada com o comentário da amiga.

- Sim, mas fora esse “atraso de vida” não há nenhum menino que converse comigo ou que me agrade.

- Hum... Sabe, na livraria o Ukyo estava com um amigo esperando do lado de fora, se chamava... Hayate. E...

- Hayate? – ela parou por um instante, pensou e depois concluiu – Não, não deve ser o mesmo. No colégio tem um Hayate também, ele tem cabelo escuro azulado e os olhos azuis. Esse do seu amigo também é assim? – disse ela com um “tique-nervoso” em um dos olhos.

- Não sei, eu não o vi. Só ouvi o Ukyo comentar algo para ele.

- Entendi. – respondeu ela, mas pensando “tomara que não seja o mesmo”.

Andaram e andaram até que chegaram ao portão de entrada do colégio Agaru High School. Deram bom dia para Howl, o porteiro, trocaram os sapatos e dirigiram-se para o pátio onde deveriam aguardar até a ordem de formar a fila e a liberação do diretor.

- Bom dia, garotas. – saudou Xerxes Break.

- Bom foi até te encontrar. – reclamou Taiga.

Mio deu uma risadinha de leve e cumprimentou Xerxes com um “Bom dia”.

- Hoje quero passar o dia letivo inteiro com vocês. Vamos nos conhecer, conversar, rir... – disse Xerxes com os braços sobre os ombros das garotas.

- “Nos conhecer”? Você só está falando com a Mio-chan, né? – perguntou Taiga.

- Não importa para quem estou falando. – ele inclinou a cabeça, avistou algo e disse: - Bom, garotas, daqui a pouco converso com vocês, já volto. – e saiu.

- Isso porque ele disse que ia passar o dia letivo conosco. – comentou Mio.

- Ah, quando ele avista as amigas de infância dele da outra sala ele sai correndo. Nunca vi amizade tão forte igual ele tem por essas duas. – concluiu Taiga.

- Talvez ele goste de uma delas.

- Nunca pensei nisso. Mas acho difícil, até porque ele trata todas as garotas assim, só que dá mais preferência a elas.

- Ciúmes?

- Nem um pouco. – disse ela convicta.

Elas seguiram para sua fila. Mio avistou um cabelo incrivelmente grande, com um tom esverdeado da qual já vira antes: Ukyo.

- Taiga-chan! Taiga-chan! – disse Mio chacoalhando o ombro de Taiga que andava mais a frente – É ele, o Ukyo.


Taiga virou-se, olhou na direção do garoto de longos cabelos esverdeados que estava de costas, analisou sua estatura, seu físico e disse:

- Acho que nunca vi esse garoto por aqui antes.

Até que olhou para quem estava ao lado do garoto e logo sua expressão facial foi de calma para espantada: Hayate. Pensou “não pode ser, esse cara não”.

Mio olhou confusa para a expressão da amiga e indagou:

- O que foi?

- S-São o mesmo. O Hayate que você mencionou e o Hayate que eu comentei são o mesmo.

- Calma, pode ser um engano. Mas, porque você ficou assim quando viu esse cara? Passado ruim?

- Sim.

 

Perdida

- Kaho e Misa! – saudou Xerxes de braços abertos.

- Onii-san! – disseram as duas.

Ele fez um cafuné na cabeça de Kahoko e colocou um dos braços envolta do pescoço de Misaki.

- Você sempre faz um cafuné em mim. – reclamou Kahoko com cara de birra.

- E você sempre chega perto de mim com esse seu rosto estranho. – comentou Misaki.

- Rosto estranho? É o rosto que você mais gosta no mundo. – respondeu Xerxes à Misaki e em seguida olhou para Kahoko e disse – Não consigo resistir, quando olho pra você eu automaticamente tenho que te “cafunear”.

- Seu chato. – reclamou Kahoko.

Ele olhou novamente para Misaki e perguntou às duas:

- Mas então, quando vamos nos reunir novamente para jogar videogame?

- Agora vai ficar difícil, - respondeu Misaki – a Kaho-chan começou a trabalhar e nossos horários divergem um pouco.

- Que pena, mas eu posso jogar só com você, se quiser.

- Veremos.

Kahoko riu. Passaram duas garotas ao lado dela comentando uma com a outra: “Ah, ele é tão sombrio, mas é tão bonito”. A outra respondeu “Esse colégio está cheio de garotos lindos, e esse garoto novo britânico não fica atrás”.

As garotas vinham de uma rodinha de meninas que circulavam alguém, admirando-o. Kahoko inclinou a cabeça e apertou os olhos para conferir se o garoto novo britânico seria o mesmo que ela conhecera.

Sim, era Sebastian. Ele andava com um olhar fixo, mas com pensamento longe, pouco se importando com as garotas que babavam ao seu redor.
 

- Misa. – chamou Kahoko – Meu companheiro de trabalho está estudando aqui. Mal entrou e já fez muitas fãs.

Misaki sorriu. Xerxes olhou para o garoto com desdém e comentou:

- Eu sou mais bonito que ele. Ele deve ser britânico, mas eu também sou, meu pai era britânico legítimo.

- Mas sua mãe é japonesa, então isso faz com que você não seja legítimo. – retrucou Misaki.

- Oh. – exclamou Xerxes – Humilhado pela minha própria onee-chan.

- Sem drama, Xerxes. E é a verdade. – respondeu Misaki e em seguida olhou para Kahoko e perguntou – Você não vai conversar com ele, Kaho?

- Por enquanto não. Ele já está cercado demais e eu só o lembraria do trabalho, e ele não gosta.

- Acho que ele iria gostar de te ver.

- Não iria gostar nada. – reclamou Xerxes – Deixe esse garoto para lá e conversem comigo antes que...

- Atenção alunos. – exclamou um professor – Vão para as suas filas para receberem o diretor.

- Droga. – reclamou Xerxes – Viram, desperdiçaram nosso valioso tempo falando sobre o cara novo e agora já temos que formar as filas.

- Pare de reclamar e vá para a sua fila. – disse Misaki tirando a mão dele do pescoço dela.

- Então deixe-me perguntar rapidinho. – insistiu Xerxes – O que você fez com a foto sua que eu tirei no seu trabalho e te entreguei ontem? Você saiu tão apressada procurada em encontrar a Kaho que nem vi se a guardou.

- Sim, eu a guardei na... – ela parou de falar, pensou, refletiu, raciocinou e fez uma cara de espanto.

- “... Na” onde?

-... Na apostila.

- E o que você fez com ela quando chegou em casa?

Ela não respondeu por um instante, submersa em pensamentos, então achou que a foto poderia ter caído no lixo quando Raito jogou a apostila lá e que ele não a havia pego, já que esta seria inútil para ele.

- Deve ter caído em algum lugar. – só que ela não disse onde deve ter caído.

Ao mesmo tempo alguém se aproximava. Vinha com um sorriso maléfico, mal intencionado, com uma aura má.


Essa pessoa passou bem ao lado dela, bateu seu ombro no dela e disse bem baixo, só para que ela ouvisse:

- Belo trabalho. – e prosseguiu andando reto sem sequer olhar para Misaki. Era o Raito.

Ela tremeu e paralisou. Arregalou os olhos fixo no nada. Xerxes percebeu seu espanto e perguntou se estava tudo bem.

- Desculpe Xerxes, eu preciso ir para a fila. – disse Misaki.

Ele não entendeu muito, mas havia notado Raito se aproximando dela e sentiu o impacto dos ombros se trombando. Desconfiado, foi para a sua fila, ainda refletindo.

Ao chegar na fila, Taiga comentou com Mio alto o suficiente para que Xerxes ouvisse:

- Olha quem resolveu aparecer.

- Parece que fomos trocadas, Taiga-chan.

- Claro que não, garotas. – Disse Xerxes com um sorriso – Agora sou de vocês.

Os três riram. Xerxes deu uma rápida olhada para ver se encontrava as amigas de infância, mas sem sucesso. Olhou para o outro lado para ver se encontrava as garotas do clube e avistou alguém ao qual procurava inconscientemente: Raito Yagami. Encarou-o.


Ouviu-se um “Recebam o nosso Diretor”, então Xerxes olhou para cima.

Do outro lado, Raito, que antes olhava para cima, agora encarava Xerxes com um mal humor.
 
 
 

Um comentário:

  1. Misaki Ayuzawa:
    Está pronto o segundo capítulo!
    É sempre muito legal desenhar os personagens, ainda mais de "close". Só não sou muito fã de desenhar o fundo ou os figurantes, como vocês já perceberam, hehe.
    Esperam que curtam bastante e aguardem o terceiro capítulo mês que vem! ;D

    ResponderExcluir