Continuação de Meu Malvado Favorito. A mente do crime Gru (voz de Steve
Carell) volta a ter pela frente seu inimigo Victor (Jason Segel),
enquanto tenta lidar com outro super vilão, El Macho, que possui um
filho chamado Machito. A direção é de Pierre Coffin e Chris Renaud, e o
roteiro foi escrito por Ken Daurio e Cinco Paul.
Assisti os 4 e juro
que dei muita risada. Para quem ainda não viu, os filmes de Todo Mundo
em Pânico são conhecidos por satirizar os filmes que fizeram sucesso.
Como por exemplo, Pânico, Eu sei o que vocês fizeram no Verão Passado,
Sinais, O chamado, Jogos Mortais. No 5, entram os filmes, Cisne Negro e
Atividade Paranormal.
os filmes de Todo Mundo
em Pânico são conhecidos por satirizar os filmes que fizeram sucesso.
Como por exemplo, Pânico, Eu sei o que vocês fizeram no Verão Passado,
Sinais, O chamado, Jogos Mortais. No 5, entram os filmes, Cisne Negro,
Atividade Paranormal, Mama, A entidade.
Shironuri Kei ou simplesmente Shironuri é um estilo japonês que significa "pintado de branco" onde, literalmente, os adeptos ao estilo pintam o rosto de branco. Recebe este nome pois é usado nas tradicionais maquiagens japonesas pelas gueixas e pelos atores de teatro kabuki.
Adicionados ao estilo Lolita, o shironuri pode receber adereços que se parecem com sangue falso, ossos quebrados e alguns outros que podem causar medo. É uma adaptação do estilo kawaii (fofo) com adereços góticos, dando origem ao kawaii grotesco. O rosto printado de branco remete a idéia de algo não-humano.
Além da face pintada de branco, os adeptos utilizam cílios postiços compridos, lentes de contato que parecem aumentar o tamanho dos olhos, cabelos coloridos e cheios de adereços. O conjunto completo do figurino se chama "coordenados" e estão sempre ligados à natureza.
Woow! Mais um estilo vindo do Japão para a nossa felicidade. O interessante é que alguns adeptos do visual kei e algumas Lolitas utilizam o shironuri em suas maquiagens. Por mais que seja um pouco diferente do que vemos aqui no Brasil e, assim como outros estilos japoneses, esse continua fofo.
É um estilo que une as roupas do período vitoriano com o estilo gótico, isso se é evidente nas roupas com cores escuras, brancas e pretas, tons naturais, com detalhes como babados ou enfeites de renda, botas e maquiagem pesada.
O estilo possui acessórios que são de extrema importância como corsets e , luvas, coletes, pequenos livros de bolso, meias, arcos e cartolas.
Também está incluído usar saias longas, calças de alfaiataria, jaquetas personalizadas e camisas / blusas apertadas de manga longa.
O estilo é uma adaptação de Mana, guitarrista da banda Malice Mizer, sobre o estilo aristocrata para sua loja Moi-même-Moitié.
Além de Malice Mizer, a banda japonesa Versailles também utiliza o estilo.
O Elegant Ghotic Aristocrat contém o traço vitoriano, mas seus adereços são mais ousados, uma mistura com o visual kei e com o estilo gótico.
É um estilo bem bonito. Como vimos, o visual kei também é cheio de adereços assim como o Elegant Ghotic Aristocrat, mas esse possui um "ar" mais clássico e histórico com um toque sombrio. Estilo é o que não falta e tem para todos os gostos. Muito bonito!
Ichigo Amano é uma garota de 14 anos que não tem nenhuma qualidade especial. Um dia, em um festival de doces, conhece Henri Lucas. Esse rapaz a recomenda entrar na Academia St. Marie, ao perceber que Ichigo têm um paladar muito aguçado para os doces. A Academia St. Marie é uma escola especializada em formar pâtissiers e pátissieres. Nesta escola, Ichigo conhece uma Espírito dos Doces chamada Vanilla, que se torna sua parceira e lhe dá lições de culinária. Ichigo também fará novos amigos patissiers e conhecerá novos Espíritos dos Doces. Assim começa as aventuras de Ichigo.
Título: Yumeiro Patissiere Alternativo: “YumePati” Categoria: Série Episódios: 50 + 1 Gênero: Comédia, Cozinha, Vida Colegial, Shoujo. Lançado: 2009 Produtora: Studio Pierrot Diretor: Matsumoto Natsuki
YUMEIRO PATISSIERE PROFESSIONAL
Sequência da primeira temporada, o Time Ichigo estudou em Paris por 2 anos. Agora todos voltam para o Japão, porém cada membro do grupo toma seu próprio caminho para conquistar os seus sonhos. Por consequência, Ichigo é convidada por Henri-sensei para participar de seu projeto. Novos personagens, novos doces e novos romances aguardam todos nessa nova temporada!
Título: Yumeiro Patissiere SP Professional
Alternativo: “YumePati”
Categoria: Série
Episódios: 13
Gênero: Comédia, Cozinha, Vida Colegial, Shoujo.
Lançado: 2010
Produtora: Studio Pierrot
Diretor: Matsumoto Natsuki
Ameiiiiii esse anime é muito bom, na primeira temporada o anime era sobre crianças querendo alcançar seus sonhos de fazer doces mas ai na segunda temporada o anime mudou muito eles voltarão com 16 anos de paris......(ja na adolecencia) depois deve varios romances e tudo!!! assistam assistam assistam assistam assistam assistam assistam assistam assistam assistam assistam assistam assistam assistam assistam assistam ASSISTAMM
Slipknot é uma banda de metal norte-americana formada em Des Moines, Iowa. É constituída por nove membros, sendo eles atualmente: Sid Wilson, Joey Jordison, Donnie Steele, Chris Fehn, James Root, Craig Jones, Shawn Crahan, Mick Thomson e Corey Taylor. O alinhamento da banda manteve-se inalterado desde 1999 até 2010. Cada membro usa uma máscara distinta.
A banda foi formada em 1995 e sofreu várias mudanças de alinhamento após o lançamento do disco independente Mate. Feed. Kill. Repeat. em 1996. O seu álbum homónimo de estreia foi lançado em 1999, tendo sido sucedido por Iowa em 2001 e Vol. 3: (The Subliminal Verses) em 2004.
Morte de Paul Gray (2010)
A polícia da cidade de Urbandale,
no Iowa, afirmou que Paul Gray, baixista da banda Slipknot, foi
encontrado morto em um quarto de hotel. A informação é do jornal local
“KCCI”.
O corpo de Gray foi encontrado por volta das 11h da manhã (horário
local) no hotel Marriott da cidade. Não havia sinais de crime, mas a
polícia ainda esta fazendo uma investigação completa das razões da morte
do músico. O corpo do baixista vai passar por uma autópsia e exame
toxicológico.
Os sete integrantes do Slipknot se emocionaram bastante ao se
pronunciarem pela primeira vez sobre a morte do companheiro em
entrevista coletiva concedida no dia 25 de maio de 2010. Sem máscaras,
eles falaram sem discurso e não responderam a perguntas.
Os membros estavam acompanhados pela viúva do baixista, Brenna, que estava grávida de cinco meses. "Meu marido era uma pessoa maravilhosa e eu quero que ele seja lembrado por isso. E sua filha irá conhecê-lo pelo que ele foi", disse.
Entre lágrimas, Corey Taylor comentou: "Perdemos nosso irmão, e o
mundo parece menor após isso. Ele tinha o maior coração que qualquer um
já conheceu". "A única palavra que pode resumi-lo é amor." Artistas também prestaram últimas homenagens a Gray, entre eles, James Shaffer do KoЯn, Jacoby Shaddix do Papa Roach, Benji Madden do Good Charlotte, Wes Borland do Limp Bizkit. Sid Wilson gravou uma música para Paul Gray.
Tony Gray, irmão do baixista, ficou conhecido entre os fãs da banda pelo
seu emocionante depoimento em rede mundial no encontro do Slipknot à
imprensa após a morte de Paul
Quanto à continuação do Slipknot, Taylor disse mais tarde à NME que Paul Gray gostaria que eles continuassem. O Slipknot voltou aos palcos em 2011 para uma pequena temporada de shows na Europa. Eles se apresentaram no Festival Sonisphere e no Rock in Rio. Taylor declarou que os shows serviram como uma "homenagem" á Paul. Um dos fundadores do Slipknot, o guitarrista Donnie Steele substituiu Gray nos shows, no entanto ele tocava atrás do palco.
O filme se passa no ano de 2154, onde os mais ricos vivem em uma estação espacial de nome "Elysium" e resto da população vive na terra que está em uma situação caótica. O personagem de Matt Damon tenta reverter essa situação na esperança de trazer igualdade, mas isso não será tão fácil.
A estreia do filme aqui no Brasil está prevista para dia 20 de setembro.
O elenco multicultural conta com a participação de consagrados atores de diferentes países como Matt Damon e Jodie Foster, os brasileiros Wagner Moura e Alice Braga, o mexicano Diego Luna e o sul-africano Shartlo Copley.
Sou muito fã do Wagner Moura. Ele é um excelente ator, achei que mandou muito bem como cantor na homenagem ao Legião Urbana - até porque foi um sonho realizado vê-lo cantar, até porque o acho muito parecido com o Gerard Way do My Chem. Wagner é um grandioso ator e tem mesmo que estar em um grande filme internacional. Pelo jeito esse filme vai ser bem legal. Não vejo a hora de assistí-lo.
Slender: The Arrival é um jogo de survival horror e terror psicológico, sequência de Slender: The Eight Pages. O jogo foi desenvolvido pela Parsec Productions em parceria com Blue Isle Studios.
O pessoal da Parsec Productions criou um joguinho baseado em uma lenda
urbana surgida na internet, chamada Slander Man. A produção requeria aos
jogadores apenas que encontrassem oito pedaços de papel espalhados por
uma pequena floresta. Com o enorme sucesso do game, a propriedade
intelectual foi negociada e uma equipe de desenvolvedores experientes se
reuniu para fazer a sequência do título.
Eis que surgiu Slender: The Arrival, a continuação oficial de Slender:
The Eight Pages. O game é uma produção resultante da combinação dos
esforços dos escritores por trás da série Marble Hornets e o time de
desenvolvimento da Blue Isle Studios. The Arrival é, ao mesmo tempo, uma
espécie de reboot e de evolução do jogo original, que pretende elevar a
franquia aos mais altos patamares do terror.
A Blue Island conseguiu transformar Slender em um jogo de verdade, que
vai tirar seu sono e sua vontade de comer. Para começar, os gráficos de
The Arrival são infinitamente melhores, o visual é incrível e a mecânica
de jogabilidade ficou mais legal ainda que o game anterior. Além disso,
o título conta com um enredo mais caprichado e com muitos inimigos
novos, para dificultar sua vida e facilitar o trabalho do homem Esguio.
TRAILER * - *
**
Os gráficos de
The Arrival são infinitamente melhores, o visual é incrível e a mecânica
de jogabilidade ficou mais legal ainda que o game anterior
Essa música é muito linda. Ideal para aqueles que tomaram uma decisão errada no amor e sentem falta da pessoa que ama. As músicas do Coldrain são profundas, verdadeiras e harmônicas. Linda, linda e linda! Ouçam Coldrain!
- Kaho-chan, passa lá em casa depois
do meu trabalho para nós jogarmos videogame? – perguntou Misaki à amiga.
- Tá bom. Apareço lá para umas 08h30
da noite. – respondeu Kahoko.
- Tem compromisso para hoje?
- Sim, esses dias eu estava andando
pela rua e vi que estavam contratando na Love
Toys, mas não tive coragem entrar. Só que hoje eu vou lá disputar pela
vaga.
- Nossa, que legal. Vai sim amiga e
boa sorte.
- Obrigada. E quanto ao seu
trabalho?
- Vai bem. Eu gosto de trabalhar lá.
- Só não entendo porque você não
quer que ninguém descubra sobre o seu trabalho, já que você tanto gosta.
Misaki olha para os dois lados antes
de falar para certificar que ninguém está ouvindo, e diz:
- Posso não ser a presidente do
conselho estudantil, mas tenho uma reputação a zelar como representante de
classe. O que os outros alunos iriam pensar de mim se descobrissem que eu
trabalho em um Game Burger? – ela põe
as mãos no rosto, preocupada. A seguir olha nos olhos da amiga. – Kaho-chan, me
prometa que você nunca vai contar isso a ninguém!
- C-claro que não.
- Ufa! – desabafou Misaki. – Então
eu vou indo trabalhar. Até mais, Kaho-chaaan!
- Hihihi, até mais Misa-chan!
Na
entrevista...
- Coragem, Hino. – pensou ela a si
mesma e entrou.
A loja era ampla, cheia de
brinquedos e animais de pelúcias. Ela segue para o caixa em busca do
proprietário para a vaga de vendedora. Avista alguém de costas e então diz:
- Com licença.
A pessoa que anteriormente estava de
costas virou-se e olhou para Kahoko com atenção. Kahoko viu que era um garoto e
que ele estava usando uma touca de coelhinho e soltou uma risada baixa.
- Do que você está rindo, senhorita?
– indagou ele com um sorriso.
- Desculpe-me, mas você não colocou
sua touca do lado certo.
- O quê? – perguntou ele surpreso.
- Você colocou as partes rosa para
fora e elas são para dentro. Deixe-me ajudá-lo. – com a permissão dele ela
ajustou a touca corretamente em pôs em seu lugar. – Prontinho.
Ele sorriu e perguntou:
- Você veio pela vaga?
- Sim.
- Ótimo, está contratada.
- Hã? Mas... – disse ela confusa.
- Não se preocupe, eu também sou
responsável para contratar a pessoa dessa vaga, até porque a contratada vai
trabalhar comigo.
- Mas eu nem tenho muita experiência...
- Shhh – sonorizou ele levando o
dedo indicador aos lábios na vertical em sinal de silêncio e sorrindo concluiu:
- já está contratada e ponto.
Ela soltou um largo sorriso.
- Muito obrigada. E quando eu começo
a trabalhar?
- Agora mesmo. – ele ergueu uma das
mãos com outra touca de coelhinho.
Ela se aproximou, pegou a touca e a
pôs.
- Qual é o seu nome? – perguntou
ele. – Já que vamos ser parceiros de trabalho eu preciso saber o seu nome.
- É Kahoko Hino, e o seu?
- Sebastian Michaelis.
- Britânico?
- Sim, me mudei para cá tem alguns
meses e só consegui trabalho aqui. – ele se aproximou dela e falou baixo: - Cá
entre nós, eu não gosto de trabalhar aqui.
- Aqui parece ser um bom lugar, mas
por que você me escolheu?
- Preciso mesmo responder?
- Sim. – respondeu ela curiosa.
- Meu chefe me disse assim
“Sebastian, deixo a seu critério a escolha de sua companheira, mas você deve
escolher alguém que tenha e entenda de fofura”, e eu como não sei nada disso,
percebi que você deve ter essa fofura quando acertou a minha touca e então te
contratei.
- Obrigada, não vou te decepcionar.
- Mas tem uma condição. – disse ele
com um sorriso maquiavélico.
- Qual? – disse ela assustada.
- Você atende os clientes a partir
de agora. – respondeu ele com vergonha nítida de sua aparência com a touca que,
segundo ele, mancha a sua reputação.
- Tudo bem. – disse ela sorrindo.
Às 8:32 na casa da Ayuzawa
- Dessa vez eu vou conseguir te
derrotar seu chefe horrendo! – disse Misaki sentada no sofá usando um pijaminha
e segurando bruscamente o joystick – Não consegui me concentrar no trabalho
hoje pensando em como iria te derrotar. Você não vai conseguir desviar do meu
golpe especial.
Assim que o videogame sinaliza
“Fight!”, simbolizando o começo da luta, Misaki aperta os botões freneticamente,
criando um ambiente tenso e escuro até que se ouve um “You Lose”.
-
Nãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaao! Maldito! Eu não me rendo tão fácil
assim!
17 “You Lose”s depois...
- Ai, só mais um pouco... Um último
soquinho! Vai Xiaoyu-chan!
Alguém bate na porta.
- Haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! –
ouve-se um “You Win” do jogo – Toma! Toma! Toma! Engole essa! – alguém bate na
porta novamente – Ah! Deve ser a Kaho-chan.
Misaki levanta com o joystick na mão
comemorando rumo à porta, então gira a maçaneta e a chuta para abri-la
gritando:
- Kaho-chan, eu conse...! – Ela olha
para a pessoa que batera na porta paralisada.
Então
fala com um tom de descrença e de desânimo:
- Ah não, só pode ser brincadeira. O que você está fazendo
aqui, Raito?!
Ele não responde, mas desvia seu
olhar que mirava no rosto dela e que agora vai para o seu pijaminha. Ela
percebendo o desvio, esconde-se atrás da porta.
- Eu perguntei o que você está fazendo
aqui! Como sabe onde eu moro? – indagou ela mais uma vez.
- Unm... Naquela hora em que você se
esbarrou em mim acabou pegando a minha apostila por engano e eu fiquei com a
sua.
- Eu não esbarrei em você, você que
entrou na minha frente. – retrucou ela.
- Enquanto você corria...
- Já te disse que eu não estava
correndo!
- Eu não me importo, só quero a
minha apostila de volta.
- Espere um minuto.
Ela saiu correndo, subindo as
escadas em direção ao quarto, abriu sua bolsa escolar e conferiu se a apostila
que ela estava era realmente do Raito. Conforme ele falara antes, o nome dele
estava escrito na apostila, mas antes dela descer e devolver a apostila ela
abriu-a localizou uma parte em particular e anotou-a em um papel à parte, após
isso ela desceu em direção ao garoto que a aguardava atrás da porta.
- Aí está a sua apostila. – disse
ela atirando a apostila na cara dele.
Ele pegou a apostila antes que ela
caísse do rosto e comentou com ironia:
- Como você é gentil.
- Você não sabe o quanto. – retrucou
ela com mais ironia ainda. – Agora devolva a minha apostila.
- Com prazer. – respondeu ele
soltando um sorrisinho de lado maquiavélico, levantando a tampa da lata de lixo
da casa dela e jogando a apostila lá dentro.
Ela imediatamente saiu da proteção
da porta de sua casa e foi direto para a lata de lixo lamentando o
acontecimento.
- Ah não, minha apostila.
Raito deu as costas para ela indo
embora. Até que por fim comentou:
- Estamos quites.
Misaki olhou para ele e pensou: “Raito seu maldito, maldito,
maldito, eu odeio você, um dia você me paga, maldito, maldito”. Depois de
resmungar algumas coisas, ela pegou a apostila e levou-a para dentro, ainda
lamentando.
O celular dela tocou uma melodia destinada exclusivamente
para SMS, então ela foi checar. A mensagem dizia:
“Misa, desculpe pela demora, mas não
vou poder ir à sua casa hoje. Consegui a vaga de emprego e para a minha
surpresa tive que começar a trabalhar hoje mesmo e pelo jeito ficarei até mais
tarde aqui. Nos vemos amanhã na escola. Kaho.”
Misaki sorriu, feliz pela amiga, mas depois fez uma cara de
desprezo ao lembrar-se do episódio de hoje envolvendo Raito. Assim, ela subiu
para o seu quarto para fazer as lições.
Abriu a apostila e foi até a escrivaninha pegar uma caneta e
viu o papel ao qual anteriormente anotara algo extraído da apostila de Raito.
Pegou o papel, abriu e riu maleficamente, onde comentou:
- Sim, Raito, agora sim estamos quites. Você tem o meu
endereço e eu tenho o seu. Hahaha.
Bom dia!
- Mio-san? – chamou Taiga depois de bater na porta da casa de
Mio Akiyama.
- Aisaka-san? – saiu ela de casa já arrumada para ir à
escola. – Você veio mesmo!
- Eu disse que viria, só que hoje é para irmos à escola
juntas. Vamos?
- Claro!
Então as duas começaram a andar pela calçada e a conversar.
- Mas então, você gostou da livraria? Comprou o que queria? –
perguntou Taiga.
- Sim. Eu estava com vontade de ler um livro, por isso quis
passar lá.
- Sabe, os representantes de classe são responsáveis por
cuidar de uma sala específica. A minha é a biblioteca, então...
- Sério, Aisaka-san? Que incrível!
- Quando estiver interessada em ler algum livro já sabe.
- Obrigada.
- Unn... Mio-san? – disse Taiga. – Você poderia me fazer um
favor?
- Claro. Qual?
- Poderia parar de me chamar de Aisaka? E-É que eu gostaria
que você me chamasse de Taiga.
- Não tem problema? – perguntou Mio.
- Não, afinal, somos amigas.
- Tudo bem, Taiga-chan. – respondeu Mio com um sorriso.
- Obrigada, M-Mio-chan.
Elas sorriram e então olharam para os dois lados antes de
atravessar a rua. Assim que chegaram à próxima calçada, iniciou-se uma nova
conversa.
- E o que você está achando do nosso colégio? – indagou Taiga
à Mio.
- É lindo, parece um palácio. Os outros alunos são bem
hospitaleiros e amistosos.
Taiga fez questão de virar o rosto e olhar para Mio para
fazer a próxima pergunta, onde soltou um sorriso de canto, pretensioso.
- E quanto aos meninos? Algum te interessou?
- N-Não, não prestei atenção nisso, até porque não conversei
com muitos garotos.
- Nem na vizinhança? – arriscou Taiga numa ultima tacada.
- B-Bom, na livraria conheci um garoto que se chamava Ukyo.
Ele tinha o cabelo bem comprido e esverdeado, foi muito simpático comigo e me
ajudou com os livros.
- Ukyo? Hum... Esse nome não me é estranho... – comentou
Taiga olhando ao nada e com a mão no queixo, pensativa.
- Mas e quanto você e o Xerxes? – perguntou Mio.
- O-O-O quê?! N-Não tem nada entre mim e ele, ele é só um
desgraçado folgado que pega no meu pé desde que entrei no colégio.
- S-Sério? – indagou Mio preocupada com o comentário da
amiga.
- Sim, mas fora esse “atraso de vida” não há nenhum menino
que converse comigo ou que me agrade.
- Hum... Sabe, na livraria o Ukyo estava com um amigo
esperando do lado de fora, se chamava... Hayate. E...
- Hayate? – ela parou por um instante, pensou e depois
concluiu – Não, não deve ser o mesmo. No colégio tem um Hayate também, ele tem
cabelo escuro azulado e os olhos azuis. Esse do seu amigo também é assim? –
disse ela com um “tique-nervoso” em um dos olhos.
- Não sei, eu não o vi. Só ouvi o Ukyo comentar algo para
ele.
- Entendi. – respondeu ela, mas pensando “tomara que não seja
o mesmo”.
Andaram e andaram até que chegaram ao portão de entrada do
colégio Agaru High School. Deram bom
dia para Howl, o porteiro, trocaram os sapatos e dirigiram-se para o pátio onde
deveriam aguardar até a ordem de formar a fila e a liberação do diretor.
- Bom dia, garotas. – saudou Xerxes Break.
- Bom foi até te encontrar. – reclamou Taiga.
Mio deu uma risadinha de leve e cumprimentou Xerxes com um
“Bom dia”.
- Hoje quero passar o dia letivo inteiro com vocês. Vamos nos
conhecer, conversar, rir... – disse Xerxes com os braços sobre os ombros das
garotas.
- “Nos conhecer”? Você só está falando com a Mio-chan, né? –
perguntou Taiga.
- Não importa para quem estou falando. – ele inclinou a
cabeça, avistou algo e disse: - Bom, garotas, daqui a pouco converso com vocês,
já volto. – e saiu.
- Isso porque ele disse que ia passar o dia letivo conosco. –
comentou Mio.
- Ah, quando ele avista as amigas de infância dele da outra
sala ele sai correndo. Nunca vi amizade tão forte igual ele tem por essas duas.
– concluiu Taiga.
- Talvez ele goste de uma delas.
- Nunca pensei nisso. Mas acho difícil, até porque ele trata
todas as garotas assim, só que dá mais preferência a elas.
- Ciúmes?
- Nem um pouco. – disse ela convicta.
Elas seguiram para sua fila. Mio avistou um cabelo
incrivelmente grande, com um tom esverdeado da qual já vira antes: Ukyo.
- Taiga-chan! Taiga-chan! – disse Mio chacoalhando o ombro de
Taiga que andava mais a frente – É ele, o Ukyo.
Taiga virou-se, olhou na direção do garoto de longos cabelos esverdeados
que estava de costas, analisou sua estatura, seu físico e disse:
- Acho que nunca vi esse garoto por aqui antes.
Até que olhou para quem estava ao lado do garoto e logo sua
expressão facial foi de calma para espantada: Hayate. Pensou “não pode ser,
esse cara não”.
Mio olhou confusa para a expressão da amiga e indagou:
- O que foi?
- S-São o mesmo. O Hayate que você mencionou e o Hayate que
eu comentei são o mesmo.
- Calma, pode ser um engano. Mas, porque você ficou assim
quando viu esse cara? Passado ruim?
- Sim.
Perdida
- Kaho e Misa! – saudou Xerxes de braços abertos.
- Onii-san! – disseram as duas.
Ele fez um cafuné na cabeça de Kahoko e colocou um dos braços
envolta do pescoço de Misaki.
- Você sempre faz um cafuné em mim. – reclamou Kahoko com
cara de birra.
- E você sempre chega perto de mim com esse seu rosto
estranho. – comentou Misaki.
- Rosto estranho? É o rosto que você mais gosta no mundo. –
respondeu Xerxes à Misaki e em seguida olhou para Kahoko e disse – Não consigo
resistir, quando olho pra você eu automaticamente tenho que te “cafunear”.
- Seu chato. – reclamou Kahoko.
Ele olhou novamente para Misaki e perguntou às duas:
- Mas então, quando vamos nos reunir novamente para jogar
videogame?
- Agora vai ficar difícil, - respondeu Misaki – a Kaho-chan
começou a trabalhar e nossos horários divergem um pouco.
- Que pena, mas eu posso jogar só com você, se quiser.
- Veremos.
Kahoko riu. Passaram duas garotas ao lado dela comentando uma
com a outra: “Ah, ele é tão sombrio, mas é tão bonito”. A outra respondeu “Esse
colégio está cheio de garotos lindos, e esse garoto novo britânico não fica
atrás”.
As garotas vinham de uma rodinha de meninas que circulavam
alguém, admirando-o. Kahoko inclinou a cabeça e apertou os olhos para conferir
se o garoto novo britânico seria o mesmo que ela conhecera.
Sim, era Sebastian. Ele andava com um olhar fixo, mas com
pensamento longe, pouco se importando com as garotas que babavam ao seu redor.
- Misa. – chamou Kahoko – Meu companheiro de trabalho está
estudando aqui. Mal entrou e já fez muitas fãs.
Misaki sorriu. Xerxes olhou para o garoto com desdém e
comentou:
- Eu sou mais bonito que ele. Ele deve ser britânico, mas eu
também sou, meu pai era britânico legítimo.
- Mas sua mãe é japonesa, então isso faz com que você não
seja legítimo. – retrucou Misaki.
- Sem drama, Xerxes. E é a verdade. – respondeu Misaki e em
seguida olhou para Kahoko e perguntou – Você não vai conversar com ele, Kaho?
- Por enquanto não. Ele já está cercado demais e eu só o
lembraria do trabalho, e ele não gosta.
- Acho que ele iria gostar de te ver.
- Não iria gostar nada. – reclamou Xerxes – Deixe esse garoto
para lá e conversem comigo antes que...
- Atenção alunos. – exclamou um professor – Vão para as suas
filas para receberem o diretor.
- Droga. – reclamou Xerxes – Viram, desperdiçaram nosso
valioso tempo falando sobre o cara novo e agora já temos que formar as filas.
- Pare de reclamar e vá para a sua fila. – disse Misaki
tirando a mão dele do pescoço dela.
- Então deixe-me perguntar rapidinho. – insistiu Xerxes – O
que você fez com a foto sua que eu tirei no seu trabalho e te entreguei ontem?
Você saiu tão apressada procurada em encontrar a Kaho que nem vi se a guardou.
- Sim, eu a guardei na... – ela parou de falar, pensou,
refletiu, raciocinou e fez uma cara de espanto.
- “... Na” onde?
-... Na apostila.
- E o que você fez com ela quando chegou em casa?
Ela não respondeu por um instante, submersa em pensamentos,
então achou que a foto poderia ter caído no lixo quando Raito jogou a apostila
lá e que ele não a havia pego, já que esta seria inútil para ele.
- Deve ter caído em algum lugar. – só que ela não disse onde
deve ter caído.
Ao mesmo tempo alguém se aproximava. Vinha com um sorriso
maléfico, mal intencionado, com uma aura má.
Essa pessoa passou bem ao lado dela, bateu seu ombro no dela
e disse bem baixo, só para que ela ouvisse:
- Belo trabalho. – e prosseguiu andando reto sem sequer olhar
para Misaki. Era o Raito.
Ela tremeu e paralisou. Arregalou os olhos fixo no nada.
Xerxes percebeu seu espanto e perguntou se estava tudo bem.
- Desculpe Xerxes, eu preciso ir para a fila. – disse Misaki.
Ele não entendeu muito, mas havia notado Raito se aproximando
dela e sentiu o impacto dos ombros se trombando. Desconfiado, foi para a sua
fila, ainda refletindo.
Ao chegar na fila, Taiga comentou com Mio alto o suficiente
para que Xerxes ouvisse:
- Olha quem resolveu aparecer.
- Parece que fomos trocadas, Taiga-chan.
- Claro que não, garotas. – Disse Xerxes com um sorriso –
Agora sou de vocês.
Os três riram. Xerxes deu uma rápida olhada para ver se
encontrava as amigas de infância, mas sem sucesso. Olhou para o outro lado para
ver se encontrava as garotas do clube e avistou alguém ao qual procurava
inconscientemente: Raito Yagami. Encarou-o.
Ouviu-se um “Recebam o nosso Diretor”, então Xerxes olhou
para cima.
Do outro lado, Raito, que antes olhava para cima, agora
encarava Xerxes com um mal humor.